Ainda me lembro tão bem da primeira vez que te olhei
Persegui
E te quis
De como me apercebi que já antes de te querer...
Te queria
Sem coragem para o admitir a mim mesma.
Era por te querer que
Tinha medo de ti
Fugia
Não era capaz de te olhar sequer.
Ainda bem que o admiti.
Ainda bem que enveredei em brincadeiras parvas
E me insinuei
Só para ver a tua reacção...
Por seres "proibido"
Persegui-te
Atrevi-me
Provoquei-te
Passei os limites permitidos
E deixaste-me passar
E também tu...
Atravessaste os limites
Esses que te impunham
Respondeste-me
Querias-me
Viste que também eu te queria
E juntos passámos a um mundo de ilegalidades
Onde gosto tanto de entrar contigo
Onde não é a proibição que torna tudo mais excitante
Não é...
És simplesmente tu
A tua presença
O teu calor
O que me dás
O que levas de mim
O que deixas...
Sunday, June 03, 2007
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1 comment:
O fascínio do proíbido ou a descoberta do verdadeiro eu. Ambos pesam. Como pesam as impossibilidades. Que se tornam possíveis quando entre a pele e a pele já nada as separa.
Fuga da realidade... mas tude é real. Muito real...
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