Sunday, April 29, 2007

Quase II

De novo, parece que me fazem sinais para dar mais um passo. Por enquanto faço de conta que não os entendo. O que pode estar em frente, não me atrai. Não me interessa. Não é este o momento. Não é. Não pode ser.
Não quero saber de regras, nem dos outros, nem do que está certo. Eu sei que está errado. Alguém mo lembra todos os dias. Mas ninguém sabe, ninguém tem de saber, ninguém se importa. Simples.
Simples porque o torno simples. Simples porque não tenho vontade de fazer escolhas; já sei, já escolhi.
Sei o que sou (...), quem sou (...). E sei o que procuro... e o que me interessa! Agora, tenho a certeza.
E é divertido e é desesperante... saber...
Estou quase lá.

Sunday, April 22, 2007

Bom senso...bom senso...

Saturday, April 21, 2007

Queria atenuar as duras palavras com que te atingi...

Mas afinal...
Quanto mais distante vais ficando, cada vez maior é o encantamento que sinto por ti. E na distância os olhares que se trocam de fugida, que nos arrepiam, nos lembram daquele tempo. Tempo que não quero que termine. Porque o meu egoísmo é suficiente para te massacrar até...até...

Saturday, April 14, 2007

Odeio-te...

Odeio-te por gostar de ti. Odeio-te por me quereres. Odeio-te por me mentires. Odeio-te por me perseguires. Odeio-te por me fazeres mal. Odeio-te por me matares lentamente. Odeio-te por me fazeres respirar. Odeio-te por me trazeres vida. Não suporto o mistério que encerras. Odeio-te pelo que me dás e pelo que me tiras.

Friday, April 06, 2007

Hoje tenho que te aceitar numa realidade imperfeita porque não me dás outra escolha. Acima de tudo porque a minha vontade também não me deixa enveredar por outro caminho paralelo à tua existência; não me permito negar-te.
Não me sinto mais madura por isso, embora me faças sentir especial por ser escolhida e ser permitida a minha entrada no teu mundo que o mundo desconhece. Ao mesmo tempo que cá estou voluntariamente, sinto-me prisioneira nas tuas garras. Estas que se cravam na minha pele mas cuja sensação é delicada.
Não vejo qualquer fascínio em ti. Vejo-te como um reflexo do que sou e serei. Por isso não me fascinas mas atrais-me e puxas-me para ti mesmo sem eu o querer.
E dói... e dói...