Thursday, August 25, 2005

Porquê?


Porque por mais que eu te conheça, as tuas palavras ainda me surpreendem.

Porque mesmo o que não me surpreende, me fascina.

Porque por mais tempo que passe l. .o .. n ... .g .... . e. de ti, não me consigo habituar à tua ausência.

Porque quando tiveste um sonho mau eu quis estar aí quando acordasses, apenas para dizer que ainda cá estou!

Porque fico a olhar para o nada com um sorriso inconsciente quando me lembro daqueles momentos.

Porque estou sempre a aprender e tenho ainda muitas palavras para gastar.

Porque olho para ti e quero sentir que precisas de tudo o que eu possa dar.

Porque te preocupas mais comigo do que eu comigo mesma.

Porque pensas como eu, valorizamos o mesmo e queres sempre saber mais do que eu possa revelar.

Porque não te interessa tanto onde ou quando, apenas com quem.

Porque aconteceu a s s im e quanto ao passado nada se pode fazer (ainda bem).

Porque nunca é demais.

Porque sim, porque não podia ser de outra forma...não precisa de ter explicação.

Monday, August 15, 2005



A dez mil metros de altitude, para vir cair nos meus braços...

Thursday, August 04, 2005

O calor não traz nada de bom e a preguiça apodera-se de mim. Voltei...passei por aqui. Hei de me ir, hei de voltar. O cansaço invade-me, as energias vão-se mas um piscar de olhos faz-me sorrir. "Rir durante o dia faz com que durmamos melhor durante a noite", li uma vez algures. Hoje vou dormir muito bem então. Amanhã também vou acordar feliz e "dar-me bem e dar-me bem...". Não é assim mesmo que tem que ser? E uma mentirazinha não tem mal nenhum, já sei; já sei e preferia não saber...mas esquece lá isso, que eu já esqueci...apenas nos meus pesadelos me lembro disso e acordo com vontade de espancar alguém (mas não tu, nunca a ti! E tu sabes!).

Sunday, July 03, 2005

Não gosto de teimosia e não gosto de indecisões.

Quero que o tempo avançe, mas que pare primeiro para eu me preparar.

Quero estar longe de ti para chegar o momento de te reencontrar.

Quero uma ideia brilhante para me tornar estúpida e nada esperarem de mim.

Gosto da leveza e dos pés bem assentes na terra.

Gosto da escuridão da noite e gosto da claridade dos teus olhos.

Quero esconder-me para ser encontrada.

Quero ser discreta e apreciada por isso.

Apetece-me fazer ronha, mas não posso ficar parada.

Sinto fome e não gosto de ter a barriga cheia.

Gosto de inspiração mas não dos momentos que ma trazem.

Não gosto de egoísmo!

Quero a tranquilidade do meu coração acelerado quando estou contigo.

Gosto de antíteses que fazem pleno sentido para mim.

Wednesday, June 22, 2005

Não, não te tornaria mais feliz! Essa ambição de tudo, que é o nada. O nada porque te iria resumir a nada!
Não aguentas esse nada que te obriga a preencher o vazio que fica, com tudo! Tudo o que tanto odeias e te enche de ira.
Esqueces o mundo por momentos...
Esconde-te...
Não permitas que te vejam nesse estado lastimoso.
Esquece o mundo.
Lembra-te de ti...
Pensa no amanhã que te dará uma nova oportunidade de corrigires tudo, de simplesmente viver e sentir o doce paladar da vida.
...sim ...amanhã, talvez!

Friday, June 17, 2005

Falta-me de tudo para aqui escrever... inspiração, talento, tempo... Só a vontade é que não falta. Até me vão ocorrendo ideias, esboços daquilo que poderia vir a tornar-se um texto para aqui publicar. Pego numas folhas de papel e no lápis; sento-me na cama (em vez de sentar-me à mesa a estudar) e espero... espero que o lápis comece a movimentar-se pelas linhas fora. Mas o único movimento que a minha mão faz, é no cantinho da folha a rabiscar florzinhas, bonequinhos sorridentes a meter a língua de fora e o nome de alguém que certamente não poderá deixar de sorrir ao ler esta parte.
Quantas páginas já preenchi com estes meus desenhos, que não são muito diferentes daqueles que eu fazia quando andava ainda na primeira classe... (de facto o meu talento para o desenho não evoluiu muito desde então). No meio dos desenhos ainda sou capaz de escrever umas tantas palvras que me saiam espontaneamente... mas essa espontaneidade vai-se rapidamente e fica tudo inacabado...
Hoje saiu-me isto cá para fora... não é lá grande coisa... uma grande treta, aliás. Mas foi o que saiu...

Monday, June 13, 2005

Se me olho ao espelho, não consigo ver a imagem que me mostra. Procuro o meu reflexo nos olhares, nas palavras, nos gestos que me dirigem.

Se sinto amor próprio, não é por gostar de mim mesma. Apenas sinto o que setem por mim, seja amizade, amor, ódio ou indiferença.

Quando falo, não são as minhas palavras que ouço. São as que ecoam nos ouvidos dos que me escutam.

Toco-me e não sinto o meu corpo. Sinto só as carícias que alguém me faz.

De nada me serve pensar na pessoa que sou. Sou somente o que pensam de mim.

Cada movimento que faço, não é por minha vontade. O que me move é a felicidade ou a busca dela ao lado de alguém.

Não me recordo de tudo o que já foi. Lembro apenas o que se mantém na memória, não das pessoas que por mim passaram, mas das que apareceram e ficaram.

Thursday, June 09, 2005

Não creio que exista algo chamado de destino.
Talvez por isso me aterrorize a ideia de que foram necessários acasos, muitos acasos, para chegar a onde me encontro agora. Pequenos acontecimentos que levaram a outros, que acumulados me conduziram aqui e ali, até à minha situação de agora.
E porque os acasos acontecem "por acaso", bastaria uma simples mudança nestes acontecimentos para altarar tudo. Coincidências que ocorreram, fazem-me pensar "e se não tivessem acontecido?"; "Se eu tivesse optado, não por isto, mas por aquilo"... Como estaria agora? Estaria melhor...pior?
Também outros pequenos acontecimentos que poderiam ter-se dado e não se deram...eu sei lá porquê... Se eu tivesse saído 5 minutos mais cedo de casa, poderia eventualmente ter-me encontrado, ou desencontrado com alguém; e as consequências que isso traria...
Ponho-me a pensar em inúmeras situações, aparentemente sem qualquer ligação, mas que na verdade, se uma não tivesse ocorrido, muitas outras também não.
Nunca saberei que outras hipóteses existem em relação ao rumo que tudo tomou e irá tomar.

Só fico a pensar "E se... E se... E se...?"

Saturday, May 21, 2005

E hoje quero escrever. Não, não estou triste, apenas quero escrever.

Dizer...que gosto de dias de sol, odeio a chuva e as nuvens que escurecem os dias.

...que neste momento a minha gata dorme enroscada no meu colo e quando lhe faço cócegas atrás das orelhas ela faz "ron-ron" e continua a dormir...tão sossegada.

...que admiro o meu irmão mais do que tudo neste mundo e sinto falta dele, apesar de o ver todos os dias; que gostaria de falar mais com ele, mais vezes.

...que "para bom entendedor meia palavra basta" e como é tão bom ter "bons entendedores" perto de nós.

...que me sinto bem, um pouco de tempo sozinha, ao fim do dia, quando tenho muitas coisas na mente. Para reflectir sobre elas e lembrar bons momentos; bons momentos que me dão confiança.

...que não gosto de multidões, que o barulho, o ruído me incomodam, mas que o silêncio também me perturba e não me deixa estar tranquila.

...que sei o quanto sei e sei o quanto não sei (mas não, não sou mais sábia do que Sócrates) e sei ainda o quanto os outros não sabem acerca do que eu sei ou deixo de saber!

(...que talvez eu até nem saiba nada, mas vivo na ilusão de que sei.)

...que me incomoda o facto de me importar com certas coisas que bem sei que não merecem a importância que lhes dou.

...que não gosto de sentimentalismos e de lemechices porque os considero kitsch e repugna-me a ideia de que também fazem parte de mim.

...que para minha infelicidade adoro comer chocolate.

...às pessoas que estão infelizes, que tudo pode ter solução, nem que seja viver em conformidade com o que não gostam. Mas depois penso...quem sou eu para julgar a infelicidade dos outros?

...que quero ir dormir e ter bons sonhos, porque sei que os vou ter. E se não os tiver, tenho a certeza de que vou acordar para uma realidade que me agrada na sua globalidade; com os seus aspectos positivos e negativos.

Friday, May 20, 2005

Quase sempre escrevemos quando estamos infelizes. É triste, mas relamente porquê perder tempo a escrever sobre a felicidade? Quando estou feliz, quero simplesmente viver os bons momentos e não escrever sobre eles. Escrever para quê...? Não, não quero sequer descrever a felicidade nem para gravar esses momentos e poder recordá-los.
Não tenho nada a dizer.
Estou feliz! Porquê? Nem sei...não quero pensar na felicidade; mas tenho andado feliz!

Nada mais tenho a dizer!

Tuesday, May 10, 2005

Até que ponto é que sou livre e faço o que quero; a partir de onde deixo de fazer o que relamente quero para viver à imagem dos outors, para me mascarar e parecer bem sob os olhares alheios? Já faz tão parte de mim que já não me apercebo do quanto faço pelo que irão pensar de mim e não pelo que me faz sentir melhor.
Mas então se o "ser bem vista pelos outros" me faz sentir bem? Será assim tão errado ter prazer nisso? Viver de acordo com os julgamentos dos outros?
Bem sei que os outros devem gostar daquilo que realmente somos e não por tentarmos agradar-lhes; que não devemos ser apenas o que esperam de nós.
Então e se ninguém me aceitar como eu na verdade sou?
Talvez aquilo que eu "realmente seja" inclua já por si o "querer corresponder às expectativas das outas pessoas"...

Tuesday, April 26, 2005

Estou só.
Procuro a tua companhia e sugo-te tudo o que me possas dar até ao fim. Sem mais nada, vais-te embora.

Estou só.
Lamento-me da minha solidão. Lamento ter-te tirado tudo, ter sido tão possessiva.

Sozinha...
Tento encontrar na solidão, a minha própria companhia, sentir o prazer de estar só. Mas não...
Continuo só.

A escrita faz-me companhia, permite-me encontrar-me a mim mesma! E finalmente encontro-me:
Estou só.

Sozinha grito ao mundo inteiro a minha solidão, mas vejo que não há mais mundo porque me apercebo de que sou só eu.
Apenas eu.

Eu apenas...corro, busco algo. Algo a que possa, de novo, arrancar toda e qualquer companhia que me possa proporcionar. Compensar todo este tempo que estive só. Mas volto para trás...
...prefiro estar só.

Friday, April 22, 2005

Sinceridade, nunca vi tanta, tão directa, tão agradável, tão leve me sinto com ela. Descubro algo que me abstrai de muita coisa, que me leva para longe...não muito...mas o suficiente para me sentir melhor. Não tenho que competir, não tenho que correr. É algo de novo que não tenho medo de perder.

Friday, April 15, 2005

Não é por seres quem és, mas sim pelos bons momentos pelos quais me fizeste passar.

Não é por o mundo inteiro te venerar, é apenas para eu me poder entreter.

Não, não é por te achar especial, é sim por me sentir tranquila ao teu lado.

Não é por gostar de ti, mas o objectivo é que gostes de mim.

Não são ciúmes, simplesmente não gosto de partilhar.

Não é que não goste mais de ti, mas pela primeira vez tenho o ego em cima.

Não é por estar farta e ti, mas hoje apenas não me apeteceu falar contigo.

Thursday, April 14, 2005

és...

...cativante.

...um vendaval que não me devasta, mas passa por mim como uma agradável lufada de ar fresco.

...és tu que te deixas levar pela corrente e só tarde demais te apercebes que estás a ir na direcção errada.

...o pólo sul, quando eu sou o pólo norte. Opostos, mas não tão diferentes assim.

...complicado ate dizer basta!

Não sabes o que queres e pensas que sabes.

...um campo minado, o qual não tenho qualquer interesse em atravessar.

...egoísta quando não me ouves quando me apetece falar de futilidades.

E vês mal porque quando olhas para mim, vês-te a ti próprio.

Wednesday, April 13, 2005

Tomorrow I won't say a word
Tomorrow I won't smile, not once
I won't even take a breath

Slowly, I'll start disappearing
I'll become unnoticed
Like a shadow

My wounds will heal
My spirit will clean
Your memory will fade away

And if you see me
And if you try to touch me
I won't allow you, I'll hide

And I'll always be watching you
And hoping
...hoping you'll try to near me again

Monday, April 11, 2005

Já nem consigo distinguir a realidade da minha imaginação.

Friday, April 08, 2005

...tudo estranho... tudo!!

Um dia surreal em que tudo senti e tudo me contagiou.

Desde indiferença, desprezo que dei...

Senti vergonha de convidar alguém para almoçar...acabando por puxar o assunto indirectamente com esperança de ser eu convidada, o que efectivamente acabou por resultar!! Não desejei mais nada...secretamente lembrei o passado e quando o vi partir...oh..."1001 coisas me vieram à cabeça"...como se a sua ausência me desbloqueasse.

Experienciei a solidão...mas apenas por breves instantes...ufa!

Senti indiferença, mas desta vez dirigida a mim.

Contagiaram-me a tristeza...tentei curar ambas. Nada consegui...
Ah, e Miguel Torga! Li um poema dele e relembrei como sempre gostei muito da sua poesia...como eu já me tinhe esquecido...

Paixões culturais, paixões platónicas...estranho, muito estranho...que loooongas conversas teremos no futuro...?

Descobri que me observaram ontem e hoje, sem eu saber...um deconhecido...estranho...tudo ainda mais estranho.

Ouvi palavras que me confortaram, de quem não esperava!! De quem sabe não complicar...mas infelizmente as complicações são mais contagiosas do que as simplificações...

Tudo o que me rodeia me contagia, tudo me atinge! Até o que contraste me atinge de todos os lados e depois...dentro de mim, tudo choca, faz faísca!
Parece que só sou o que me envolve, o que me transmitem.
Estou agora aqui, onde menos queria estar! E isso de surreal...nada tem! É bem mais real!

Sunday, April 03, 2005

palavras...

As palavras desta noite são muitas...

Mas mais uma vez eu não compreendo as minhas...e as tuas? Não sei.

Carreguei a tua presença com mil cuidados, pois não sei mais medir o seu valor.

As palvras desta noite são inúteis...

Friday, April 01, 2005

Hoje sinto-me...

...a rebentar pelas costuras! Não seria tão mais agradável sentir que apenas sou feita de ar...sentir-me oca? Ou cheia de algo que me faça flutuar?

Thursday, March 31, 2005

Escrevo hoje coisas que amanhã poderei achar estúpidas e sem lógica.
Tenho ideais, crio as minhas filosofias de vida, diferentes das que já tive e, eventualmente, diferentes das que terei no futuro. Não páro, estou sempre a evoluir, para melhor ou para pior. Não páro, nunca vou parar até ao dia em que morrer. E será que aí páro realmente? Hoje digo que sim.

Assusta-me a ideia de que a vida, o tempo não páram para eu descansar um pouco. Não sei o que o futuro aguarda e não me posso preparar para o enfrentar. Mas talvez neste momento seja apenas o meu cansaço a falar. Porque de outras vezes encaro tudo o que me aguarda como um mistério empogante...as coisa boas, e claro as más também, que virão. Mas não agora. Agora queria tudo revelado para simplesmente não ter que me questionar e não ter surpresas.
Isto é apenas agora, no entanto...futuramente...não sei quando, não pensarei o mesmo certamente.

Mas se nós mudamos constantemente...o que é que nos dá continuidade? O que faz com que eu seja sempre "eu"?

...Sendo assim nunca poderemos dar uma definição de nós próprios, daquilo que somos, porque nunca somos os mesmos.

Tuesday, March 29, 2005

Perdeste-me?

Ah! Perdeste-me!
E perdi-te...
E perdi-me no meio das tuas ideias.
Por isso escrevo agora palavras sem nexo para que te percas também.

Monday, March 28, 2005

Ainda respiras?? Ah, escapaste!! Fugiste-me por entre os dedos como grãos de areia seca! Que hábil!

Procuro não desejar nada mas as expectativas florescem quando não quero! Nunca as quero e estão lá sempre.
Quero ser realista, quero não querer.
Quero dormir, quero esquecer...

Mas agora não! Não quero dormir.
As minhas pálpebras pesam, mas quero dizer...dizer mais!
Sozinha sou assim...

E as minhas palavras enjoam-me, mas acompanham-me agora à noite.
Não sei porque não quero ir dormir quando não está aí ninguém do outro lado a ouvir-me. Estarão as minhas palavras a substituir alguém? Como? se elas me causam causam tédio? Pensando bem...também as tuas me entediam.

Odeio este momento em que escrevo isto. Quero atirá-lo para o passado. Amanhã, sim, será ontem...ontem já lá vai. Ainda bem...

Sunday, March 27, 2005

Com mais uma frase me deito, com mil pensamentos acordo, com satisfação enfrento um dia; mais um!
E outra vez ganho coragem. Abro a boca, sai asneira.
Só ouço ruídos, sons desagradáveis que me deixam semi consciente, baralham as ideias.
Onde foi a satisfação? Esqueci tudo!
Num segundo desaparece tudo o que se construiu durante tanto tempo.
A vontade vai-se, o tédio apodera-se de mim e de ti.
Os outros riem-se, eu bem os vejo!
Riem-se de mim e não de ti.
Riem-se contigo e contra mim!!
Mas quem tem razão? É isto uma batalha? Com vencedores e vencidos?
Por enquanto só na minha mente...e será apenas isso? Não respondam, não quero saber! A verdade pode ser pesada demais. E estou cansada.
Faltam-me as forças que nunca tive, faltam-me as palavras que não existem, falta-me o ar, roubo-to a ti...sufoco-te assim.

Saturday, March 26, 2005

Ideias Intrusas

Ideias intrusas, como podem ideias ser intrusas?
Como?, se o que eu sempre procuro são ideias e mais ideias! Ideias não me invadem, não me perseguem. Sou eu quem as tenta conquistar...para conquistar o mundo...pois o mundo não vem ter comigo.
Tenho de ser eu a lançar-me. E de ideias é do que se precisa!
Novas... Não vale repetir.
E que ideias são estas agora? São minhas...? Serão?
Peço desculpa, pois as ideias intrusas não vieram de mim.

E as ideias que eu pensava ter...não o são afinal. São memórias somente.

Que desconsolo...

Wednesday, March 23, 2005

Olho o futuro com tristeza, lembro o passado...não lembro. Porque o tempo não para? Não o consigo acompanhar...

Não há emoção. Não há sentimento. Apenas pressa ...e o vácuo onde nem as palavras fazem eco.
Fantasmas do que nunca foi não me deixam. Pessoas que foram, fogem de mim. Não sabem..mentem...fogem e deixam a sua imagem...como se lá estivessem.

Percorro o mesmo caminho sempre igual, nada muda. Já o sei de cor...Tudo inerte e estático.
Regresso e parto e novo...fujo de mim.

Monday, March 21, 2005

-Porquê eu, quem sou para criar desarmonia no teu silêncio?
-Porque o teu ruído nunca causa desarmonia
-Porquê eu? Quem sou para ti? Não sou nada...
-Não vires as coisa ao contrário! Tu sabes o que és. E eu, eu sei também o que sou ...ou o que não sou...não invertas a situação. Tratas-me como se fosse de vidro. Não sou, não me vou partir.
-Tenho medo que te estateles no chão.
-E então? Se cair de muito alto o pior que pode acontecer é morrer.
-Olha para mim
-Eu olho sempre para ti... não, não te preocupes...o dia em que morrer não vai ser pelas minhas próprias mãos. Mas não temo, não temo a morte. A morte só trás o fim, não há mais nada.
-De que tens medo?
-Da solidão
-Então não tens que ter medo de nada.

Friday, March 18, 2005

Assim começa mais um...