Wednesday, February 27, 2008

Dizem que quem canta, seus males espanta.
Por acaso até acho que é verdade. Cantar faz bem.

Mas a principal coisa que que espanto, é minha gata, que desata sempre a correr e a fugir de mim quando começo a cantar...
A sério.

Someone is dancing on my grave
Sending shivers down my spine.
I hear a laugh, it awoke my soul.

The Dance - Within Temptation

Tuesday, February 26, 2008

- Bem, um dia tudo estará no devido lugar e vamos ser felizes.

- Se continuarmos sempre amigas já vou estar metade feliz.

- (Eu também)

Friday, February 22, 2008


Thursday, February 21, 2008

Dissecação II

Consegues dissecar o meu corpo
da mesma maneira que o fazes com a minha alma?

Tuesday, February 19, 2008

Oh, young blood!

Thursday, February 07, 2008

- O que é que quer dizer «cativar»?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa «criar laços...».
- Criar laços?
- Isso mesmo, disse a raposa. Para mim não passas ainda de um rapazinho muito parecido com cem mil rapazinhos. E não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Para ti sou apenas uma raposa semelhante a cem mil raposas. Mas, se me cativares, teremos necessidade um do outro. Para mim serás único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Há uma flor... creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se de tudo sobre a Terra...
(...)
- Se me cativares a minha vida ficará como que iluminada pelo sol. Conhecerei um ruído de passos que será diferente de todos os outros. Os outros passos fazem-me meter debaixo da terra. Os teus, chamar-me-ão para fora da toca como uma música. E além disso, olha! Vês, além, os campos de trigo? Não me alimento de pão. Os campos de trigo não me dizem nada. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado! O trigo que é dourado, far-me-à lembrar de ti. E amarei o som do vento no trigo...
A raposa calou-se e olhou muito tempo o principezinho.
- Por favor... cativa-me! disse ela.
(...)
- O que é que é preciso fazer? disse o principezinho.
- É necessário ser paciente, respondeu a raposa. Sentas-te primeiro um pouco longe de mim, assim, na erva. Eu olhar-te-ei pelo canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é fonte de mal entendidos. Mas, de dia para dia, Poderás sentar-te um pouco mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.
- Era preferível teres voltado à mesma hora, disse a raposa. Se vieres, por exemplo às quatro da tarde, a partir das três começarei a sentir-me feliz. Quanto mais a hora avançar, mais me sentirei feliz. Chegadas as quatro horas já estaria agitada e inquieta; descobriria o preço da felicidade! Mas se vieres a qualquer hora, ficarei sem saber a que horas hei de vestir o meu coração... Os rituais são necessários.

Antoine de Saint-Exupéry em O Principezinho

Saturday, February 02, 2008