Monday, December 31, 2007

Não terá muito interesse ter tudo oferecido ou revelado logo à partida.
É mais do que certo que, se tivesse sempre tudo, não era mais do que uma criança mimada que tem que ter tudo o que vê e ao mesmo tempo tudo isso rapidamente se torna aborrecido.
Mas mimada ou não, há sempre mais alguma coisa que queira, um pouco para além daquilo que tenho (todos somos assim, não é verdade?).
A diferença é que... não tendo tudo o que sempre se quer, aquele extra que falta, é algo realista.
E acima de tudo, obter o que quero por me esforçar por isso, torna tudo muito mais interessante e gratificante de atingir.

Sunday, December 30, 2007

Odeio que mexam no que é meu.
Nos meus papéis, na minha roupa, nos meus livros,
nas minhas pessoas.


Citado daqui

Friday, December 28, 2007

Wednesday, December 19, 2007

miss u

Can I?

Saturday, December 08, 2007

Está tudo muito silencioso...

Friday, December 07, 2007

Sim, acho boa ideia.

Há noites em que acordo e preferia não ter acordado para ficar nos meus sonhos.

Esta noite acordei vezes sem conta e, em cada uma delas, não pude deixar de sorrir ao passar dos sonhos para a realidade.

Friday, November 23, 2007

Apetece-me...

...desaparecer
E esperar que me procures
Esperar que me encontres.

Ou então diz-me apenas que sentes a minha falta...
Deixar-me-ias igualmente feliz.

Wednesday, September 12, 2007

Podia muito bem viver na escuridão e assim ser mais feliz sem que a tua dura realidade me atingisse.
Podia tão bem pedir-te que me mentisses todos os dias e me fizesses sentir mais especial.

Podia...

Mas talvez tenha sido sensata por te pedir que fosses completamente transparente e não me cegasses com uma qualquer outra realidade fictícia,
mas que me levaria às nuvens.
Talvez tenha sido bom senso da minha parte...
ou talvez tenha sido um erro...
Talvez um erro agora, mas quem sabe uma escolha acertada num qualquer futuro...
que ainda está a anos de luz de distância...
Num futuro em que já não me possas tocar...
e magoar...
...mesmo quando me tocas delicadamente.
Num futuro em que,
nem a presença
nem a ausência,
do meu corpo aninhado nos teus braços me causará qualquer angústia.

Sunday, June 17, 2007

When it rains, you don't see me.

Thursday, June 14, 2007

Diz-me

- Diz-me algo que eu não saiba sobre ti.

- Gosto de ti.

- Não, eu disse algo que eu ainda não saiba...

- E eu respondi-te: gosto de ti.

Sunday, June 03, 2007

Ainda me lembro tão bem da primeira vez que te olhei
Persegui
E te quis
De como me apercebi que já antes de te querer...
Te queria
Sem coragem para o admitir a mim mesma.
Era por te querer que
Tinha medo de ti
Fugia
Não era capaz de te olhar sequer.
Ainda bem que o admiti.
Ainda bem que enveredei em brincadeiras parvas
E me insinuei
Só para ver a tua reacção...
Por seres "proibido"

Persegui-te

Atrevi-me

Provoquei-te

Passei os limites permitidos
E deixaste-me passar
E também tu...
Atravessaste os limites
Esses que te impunham
Respondeste-me
Querias-me
Viste que também eu te queria
E juntos passámos a um mundo de ilegalidades
Onde gosto tanto de entrar contigo
Onde não é a proibição que torna tudo mais excitante
Não é...
És simplesmente tu

A tua presença

O teu calor

O que me dás

O que levas de mim

O que deixas...

Sunday, April 29, 2007

Quase II

De novo, parece que me fazem sinais para dar mais um passo. Por enquanto faço de conta que não os entendo. O que pode estar em frente, não me atrai. Não me interessa. Não é este o momento. Não é. Não pode ser.
Não quero saber de regras, nem dos outros, nem do que está certo. Eu sei que está errado. Alguém mo lembra todos os dias. Mas ninguém sabe, ninguém tem de saber, ninguém se importa. Simples.
Simples porque o torno simples. Simples porque não tenho vontade de fazer escolhas; já sei, já escolhi.
Sei o que sou (...), quem sou (...). E sei o que procuro... e o que me interessa! Agora, tenho a certeza.
E é divertido e é desesperante... saber...
Estou quase lá.

Sunday, April 22, 2007

Bom senso...bom senso...

Saturday, April 21, 2007

Queria atenuar as duras palavras com que te atingi...

Mas afinal...
Quanto mais distante vais ficando, cada vez maior é o encantamento que sinto por ti. E na distância os olhares que se trocam de fugida, que nos arrepiam, nos lembram daquele tempo. Tempo que não quero que termine. Porque o meu egoísmo é suficiente para te massacrar até...até...

Saturday, April 14, 2007

Odeio-te...

Odeio-te por gostar de ti. Odeio-te por me quereres. Odeio-te por me mentires. Odeio-te por me perseguires. Odeio-te por me fazeres mal. Odeio-te por me matares lentamente. Odeio-te por me fazeres respirar. Odeio-te por me trazeres vida. Não suporto o mistério que encerras. Odeio-te pelo que me dás e pelo que me tiras.

Friday, April 06, 2007

Hoje tenho que te aceitar numa realidade imperfeita porque não me dás outra escolha. Acima de tudo porque a minha vontade também não me deixa enveredar por outro caminho paralelo à tua existência; não me permito negar-te.
Não me sinto mais madura por isso, embora me faças sentir especial por ser escolhida e ser permitida a minha entrada no teu mundo que o mundo desconhece. Ao mesmo tempo que cá estou voluntariamente, sinto-me prisioneira nas tuas garras. Estas que se cravam na minha pele mas cuja sensação é delicada.
Não vejo qualquer fascínio em ti. Vejo-te como um reflexo do que sou e serei. Por isso não me fascinas mas atrais-me e puxas-me para ti mesmo sem eu o querer.
E dói... e dói...

Friday, March 16, 2007

Os momentos de puro narcisismo e egocentrismo é que me fazem escrever aqui.

...Continuo a querer dizer uma coisa.

Tenho que dizer algo.

Mas não sei como...

Tuesday, March 13, 2007

Vejo lugares vazios, onde estes deviam estar preenchidos
Vejo mensagens por responder, quando a resposta já devia ter chegado...há muito tempo
Vejo encontros impossíveis, quando na verdade estes estão a acontecer
Vejo falta de interesse, sabendo que este devia existir
Vejo acontecimentos ridículos, que até me agradam
Vejo presenças que não quero ver

Sinto ausências que me consomem por dentro
Leio palavras iguais às que já li, e não gosto de as ler

Tuesday, March 06, 2007

Fujamos da realidade então...

Friday, March 02, 2007

O amanhã chegou. Passou.

Não estou em mim.

Pensando bem, minha amiga, voltei a pôr tudo cá... porque não deixar tudo como está?

Wednesday, February 28, 2007

Quase

Parece que já tive todos os sinais para seguir em frente, mas a dúvida continua a aterrorizar-me.
É um tudo ou nada. Não é um mais ou menos, não é um intermédio. Trata-se de continuar com brincadeiras parvas ou de terminá-las e fazer as coisas como deve ser (mesmo quando as coisas não têm nada que ser, nem deviam existir). Está mal. Está errado! e isso ainda me cativa mais o interesse.
É divertido e é desesperante. É a ânsia, é o tédio, é a falta de interesse...é a procura de interesse.
É a espera diária...umas vezes por nada, outras vezes pelo quase tudo...e quantas vezes pelo "foi por um triz".
É a espera pelo amanhã, porque é amanhã que vai ser. É amanhã! É sempre amanhã... só mais uma vez para eu ter a certeza de que é isso mesmo...mas a certeza nunca chega...é um risco...

Façam-me uma lavagem ao cérebro, por favor.

Thursday, February 15, 2007

...voltei para trás
...sentei-me ali
...sentei-me no mesmo sítio
...fui ali e voltei
...mostrei-me preocupada
...olhei olhei
...olhei
...não olhei
...provoquei
...empenhei-me
...olhei e fugi
...persegui
...senti-me perseguida
...dei o meu melhor
...agora estou à espera

não gosto de esperar

today i feel...

...invisible

Thursday, February 01, 2007

Agora que não devia estar a escrever estas tretas, estou a fazê-lo e quando deveria estar a escrevê-las, estou a fazer algo pior, a estragar algo...a mim mesma, ou outra pessoa, ou a minha sanidade mental, sei lá...
Não há nada que consiga fazer a longo prazo, nada a que me consiga comprometer, nunca hei de construir nada verdadeiramente produtivo.
Nem sei o que quero, e se sei o que quero, não sei porque o quero e logo não saberei se quero esse algo verdadeiramente ou se é um estúpido capricho que rapidamente vai passar.
Caprichos é do que mais tenho...a vontade de ter alguma coisa, de fazer alguma coisa, ou de ter e fazer tudo, que rapidamente se desvanece e é substituída por qualquer outra vontade.
E isto nunca vai acabar; vai sempre ser um sequência de fins e re-inícios sem nunca realmente ter feito nada até ao fim.
Hoje vou começar algo
Vou terminá-lo um dia
Terminar, quando chegar ao fim
Não antes


...minha amiga, querias a prosa habitual...tens aqui...uma espécie de...